O número de casos de morte provocada pela febre amarela ocorridos nos primeiros quinze dias de 2008 já ultrapassou os registros de todo o ano passado. Trata-se de um surto que tem alarmado milhões de brasileiros. Cientistas afirmam que, no Centro-Oeste, a destruição do Cerrado está na raiz do problema.
O presidente da Sociedade Goiana de Infectologia, Marcelo Daher, cita o exemplo do impacto causado pela Usina Hidrelétrica Corumbá 4, em Luziânia. A entrada da central em funcionamento, há dois anos, provocou desequilíbrio ecológico, expulsando animais para os centros urbanos.
O surto de febre amarela corresponde às previsões de cientistas de todo o mundo sobre as conseqüências do aquecimento global. Segundo especialistas, haverá aumento de doenças que já estavam sob controle.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o deslocamento de animais silvestres para áreas urbanas - o que aumenta o risco de doenças tropicais - é provocado pelo desmatamento, por alterações do ecossistema e pelo aumento e a proliferação das cidades.
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