O Coordenador Geral da Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado (MOPIC), Hiparidi Top’Tiro, em entrevista no último dia 21, ao canal Global, da Venezuela, falou sobre os impactos negativos da política de biocombustíveis do Governo Lula sobre povos indígenas e populações tradicionais no Brasil.
Segundo Hiparidi Top’Tiro “o Lula está fazendo muita propaganda de que o biocombustível é ambiental e socialmente correto, mas isso é uma mentira!” A demanda crescente por biocombustíveis como alternativa aos combustíveis fósseis, responsáveis por grande parte das emissões de gases do efeito estufa, pressupõe a expansão do cultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol – e o Cerrado vem sendo o bioma mais impactado por essa política.
Da extensão total de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados de Cerrado, mais da metade (70%) é constituída por locais onde a cana-de-açúcar encontra condições ideais de cultivo. Em estados, como o Mato Grosso Sul, a escravização de trabalhadores indígenas e não-indígenas e a destruição de vastas áreas de Cerrado já são uma realidade. Uma semana antes da entrevista Hiparidi Top’Tiro, na Venezuela, um grupo de 831 trabalhadores indígenas foi resgatado de condições degradantes na fazenda e usina de cana-de-açúcar Debrasa, unidade da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool (CBAA) em Brasilândia, a 400 km de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A situação tende a se agravar. De acordo com o anúncio do Governador André Puccinelli, serão investidos R$ 17,3 bilhões em novas usinas, no estado de Mato Grosso do Sul. Segundo relatos de indígenas e agricultores familiares no estado, todos os dias, matas de Cerrado são derrubadas e enterradas para dar lugar aos plantios de cana-de-açúcar.
O tema tem sido alvo de atenção especial da MOPIC, que realizará sua primeira Assembléia Geral, numa aldeia Terena, em Mato Grosso do Sul, entre os dias 10 e 14 de dezembro.
Segundo Hiparidi Top’Tiro “o Lula está fazendo muita propaganda de que o biocombustível é ambiental e socialmente correto, mas isso é uma mentira!” A demanda crescente por biocombustíveis como alternativa aos combustíveis fósseis, responsáveis por grande parte das emissões de gases do efeito estufa, pressupõe a expansão do cultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol – e o Cerrado vem sendo o bioma mais impactado por essa política.
Da extensão total de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados de Cerrado, mais da metade (70%) é constituída por locais onde a cana-de-açúcar encontra condições ideais de cultivo. Em estados, como o Mato Grosso Sul, a escravização de trabalhadores indígenas e não-indígenas e a destruição de vastas áreas de Cerrado já são uma realidade. Uma semana antes da entrevista Hiparidi Top’Tiro, na Venezuela, um grupo de 831 trabalhadores indígenas foi resgatado de condições degradantes na fazenda e usina de cana-de-açúcar Debrasa, unidade da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool (CBAA) em Brasilândia, a 400 km de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A situação tende a se agravar. De acordo com o anúncio do Governador André Puccinelli, serão investidos R$ 17,3 bilhões em novas usinas, no estado de Mato Grosso do Sul. Segundo relatos de indígenas e agricultores familiares no estado, todos os dias, matas de Cerrado são derrubadas e enterradas para dar lugar aos plantios de cana-de-açúcar.
O tema tem sido alvo de atenção especial da MOPIC, que realizará sua primeira Assembléia Geral, numa aldeia Terena, em Mato Grosso do Sul, entre os dias 10 e 14 de dezembro.
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