terça-feira, 14 de agosto de 2007

Manifestações contra o desmatamento em Mato Grosso do Sul terão continuidade


Cerca de 200 pessoas participaram da primeira manifestação contra o desmatamento do Cerrado e do Pantanal, realizada em Campo Grande, MS, no último dia 11. Professores, estudantes, ambientalistas e políticos ocuparam a Praça do Rádio, no centro da cidade, para tentar impedir o avanço do desmatamento das matas nativas no estado, para a produção de carvão vegetal.

Vestidos de preto (para simbolizar árvores mortas que viraram carvão) os manisfestantes deitaram-se no chão da praça. Segundo uma das organizadoras da mobilização, a professora, Sônia Hess, da Universidade Federal do Mato Groso do Sul (UFMS) apenas 12% das matas nativas de todo estado ainda estão preservadas. Por lei, as propriedades rurais são obrigadas a manter 20% desse patrimônio natural intacto, mas o limite já foi ultrapassado e qualquer tipo de desmatamento deveria ser proibido.

“São milhares de árvores virando carvão diariamente, para alimentar siderúrgicas. Nosso movimento também é em apoio ao projeto do deputado Amarildo Cruz (PT), que proíbe o desmatamento de nossas florestas para produção de carvão vegetal e cria o fundo de reflorestamento (FLORESTAR)”, explica a professora.

Duas novas manifestações serão realizadas em Campo Grande:

.: no dia 25 de agosto, na mesma Praca do Radio Clube; e
.: no dia 27, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, durante Audiência Pública sobre o referido Projeto de Lei.

Os interessados em se engajar no movimento, podem entrar em contato com a professora Sônia Hess, pelo e-mail soniahess@gmail.com.

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