
Além da Central do Cerrado, foram homenageadas duas personalidades e outras nove instituições, dentre as quais a Bodega da Caatinga/Agendha.
Adilson Oliveira, diretor administrativo da Central, recebeu o prêmio das mãos de Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental (ISA). Em nome das 35 organizações que compõem a Central do Cerrado, agradeceu ao Ministério do Meio Ambiente pelo reconhecimento, destacou o empenho e a dedicação de todos aqueles que vem trabalhando para sua consolidação e fez uma homenagem em particular a Luís Carrazza, idealizador e grande articulador da Central.
Valda Aroucha, da Bodega da Caatinga, também fez um belo discurso, ressaltando o importante papel que diversas organizações da sociedade civil vem desempenhando há anos na conservação das florestas e na melhoria da qualidade de vida da população.
As demais organizações premiadas foram: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Fórum Amazônia Sustentável; Rede Amigos da Amazônia, ligada à Fundação Getúlio Vargas; Pacto pela Restauração da Mata Atlântica; Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi); Associação de Proprietários de Reservas Particulares de Mato Grosso do Sul; Rede Ecovida de Agroecologia; e Conselho Nacional das Populações Extrativistas da Amazônia (CNS). Dentre as personalidades, foram homenageados o ministro Gilson Dipp, do STJ, e o procurador da República no Pará, Daniel Azeredo, por suas contribuições em defesa da floresta.
O Prêmio Chico Mendes foi instituído em 2002 com o objetivo de valorizar e incentivar iniciativas de proteção ao meio ambiente que contribuam para a promoção do desenvolvimento sustentável. Até 2010, o Prêmio estava restrito a iniciativas no bioma amazônico, e a partir deste ano, passou a contemplar organizações e personalidades dos demais biomas.